Assim que esta informação é tornada pública, milhões de malucos (entre os quais eu) recebem a descrição da nova geocache e as suas coordenadas. A seguir é só carregar as coordenadas no receptor GPS e tentar reduzir a distância que nos separa da geocache até zero. Nesta altura, se tudo correu bem, devemos estar já a tentar descobrir onde poderá estar escondida a caixinha!
As geocaches dividem-se em várias categorias.
Em primeiro lugar há a divisão por tamanho:
- micro – uma caixa de rolo fotográfico ou similar
- small – algo onde caiba um pequeno bloco-notas
- regular – uma caixa com o tamanho de um bloco A5, mas mais alta
- large – são grandes! A maior que vi era do tamanho de um caixote do lixo
A divisão seguinte é o tipo de desafio:
- tradicionais – coordenadas + GPS = geocache encontrada
- multi-cache – coordenadas + GPS = local onde se encontram as coordenadas para o passo seguinte ou a cache final
- Enigma – coordenadas + puzzle para decifrar + GPS = geocache encontrada
- Há outras categorias, mas não tão expressivas (e com menos piada)
Cada geocache tem duas graduações, que variam de 1 a 5.
Uma é a dificuldade do terreno. Classificação 1 indica que qualquer um pode chegar à cache. Classificação 5 indica ou a necessidade de material especial (escalada, mergulho, fato de toureiro, etc.) ou uma aproximação muito demorada e penosa. Em Portugal há uma cache com uma caminhada de aproximação de 12 km, por exemplo (e outro tanto de regresso).
A outra graduação é a da cache em si. Se for classificada como 1 está quase à vista. Se for classificada como 5, podemos já começar a chamar nomes o autor porque deve ter uma mente tão retorcida que a cache é quase impossível de encontrar. Quando finalmente encontramos estas caches ficamos a sentirmo-nos um pouco burros porque agora achamos que é impossível não dar com ela.
O que contém uma geocache?
Apesar de cada um ser livre de colocar o que quiser dentro do seu tupperware, o conteúdo mais habitual resume-se a um livro de registo (obrigatório), algo com que se possa assinar o dito livro (recomendável, mas nem sempre presente) e alguns presentes de valor simbólico (mas há quem deixe coisas de valor).
retirado de "http://afonsoloureiro.net/blog/?p=4677"